domingo, 6 de dezembro de 2009

Esperança





           Ás vezes a gente desiste... desiste por várias razões. Por não aguentar mais os problemas do dia-a-dia, por achar que não tem solução, por estar cansado, ou sei lá, porque quis. Não somos ninguém para julgar a vida do outro e não temos como equiparar. Cada um passa por situações diferentes.
          Mas umas coisa une as pessoas em geral. E isso é a vida. A inspirar dor, sofrimento, mas também a saber levar conforto e amizade quando as coisas já estão insuportáveis, quando não se vê mais saída. Quando acaba a esperança.
          É nessa hora que entram os amigos, as pessoas que amamos. Muitas vezes sem nem tomar conhecimento do bem que estão a fazer, enchem-nos do seu amor, do seu carinho, e de palavras que nos revigoram. Porque no fundo, a pessoa quer viver, quer lutar. E reencontra a força para tal.
              É desnecessário dizer o quanto um carinho ajuda... mas e quanto as pessoas sós no mundo? São estas as destinadas a morrer por não ter o tal esperado consolo? O mais incrível é que ao estudarmos casos de desistência nos deparamos, sim, com vários problemas, mas ao mesmo com familiares e amigos pesarosos, tristes. A pessoa não enxergou tudo o que tinha. Desistiu.
              Às vezes precisamos encontrar a força em nós mesmos. Criar objetivos. Temos planos de uma vida conjunta, mas e se não funcionar? Bem, temos os planos de uma vida solitária também.
             Às vezes a ajuda vem daonde menos esperamos, e a vida aflora a nossas vista, e a esperança retorna aos nossos corações, os olhos brilhantes, um sorriso no rosto.
             Existem as pessoas que desistem, e as que lutam.
           




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